segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Será você um louco?

“O papel, vendo sua brancura manchada pelo negrume da tinta, desdenha-a e reclama. Mas a tinta lhe explica que, graças às palavras que ela compõe sobre ele, o papel será conservado por muito tempo.” — A tinta e o Papel, Leonardo Da Vinci.

Viajar além da realidade não é para todos, ainda mais em tamanha intensidade e dedicação. Esse é um dom reservado para poucos, um dom apenas para loucos.
Quantas vezes já se pegou sonhando acordado, apaixonado, triste, feliz, desiludido, iluminado, consternado? Afinal, sua visão não limita-se a nossa sempre mesma realidade, sua mente ecoa por diversos resquícios de universo, criando consigo personalidades tão reais que não poderiam ser menos irreais, não visíveis a outros seres viventes.
E é aí que você quer mostrá-los.
Quer compartilha-los, socializá-los, vê-los amados e odiados por quem não os vê como você.
Sua criação toma vida através de linhas, palavras e diálogos e você não quer abandoná-los jamais.
Talvez, seja esse um louco... Ou um escritor.
Ansiedade, raiva, atrasos e hiatos. Por problemas todos nós passamos, nem tudo é perfeito, no entanto todas as dúvidas e medos são amenizados pela gratificação de emocionar e alegrar o dia de alguém.

E não se engane!
Quando digo “Escritor” não me refiro APENAS à J.K.Rolling, George Martin — O troll de Westeros, Raphael Draccon, entre outros, me refiro a VOCÊ!
Sim, você.
Para ser escritor não são necessários diversos livros publicados e sim estar apaixonado. Apaixonado por palavras, apaixonado por gente real que se esconde nos confins de sua mente. Sua vida divide-se em diversos fragmentos de vida, que nascem criando dimensões.
Você é divino. Um criador.
E criadores não se matam por números, mas vivem por meio de mundos.

Se você, meu caro amigo, quer se tornar um escritor, acredite, você já é!
Gramática, tempo verbal e concordância são apenas artifícios de grande importância, para que sua escrita seja degustada em seu pleno entendimento e emoção, contudo apenas a sede de aprender lhe levará por caminhos nunca antes alcançados.
Sim, esse é o segredo.
Nunca, jamais, esqueça que o que você sabe nunca será o suficiente e que estamos todos em constante evolução.

Inaugurando um velho espaço!

Sinto-me como se tirasse teias e poeira de cada canto desse ciberespaço, deve ser a sensação de retorno a um local a tanto tempo abandonado. Pois é, este pequeno lugar ocupa apenas um recanto da vasta internet, tornando-se tão desimportante e esquecido quanto as bactérias em meu teclado.
Espero que não tenha sido um sacrifício viajar até aqui com alguns cliques ou toques nessa sua tela aí. Acontece que essa não passa de uma reinauguração meia boca, dado o fato de que mal lembrava-me deste blog, até ter a brilhante ideia do que raios escrever para preencher esse pequeno espaço que reservei. Pois bem, agora venho comunicá-los que este será o primeiro de muitos — espero eu — posts de um blog sobre Fics e Fanfics.
Isso, você leu certo!
Acredito que ainda esteja aí, lendo essa inútil postagem. Não? Sua única serventia é fazer-lhes esse comunicado mesmo, reinaugurar uma incadência a muito ignorada por mim, sem assunto num mundo tão cheio deles.
Indo direto ao ponto, sejam Bem-Vindos à Incadência, o mais novo blog de fanfiqueiros — ou talvez, mais conteúdo ignorado no histórico de seu navegador. Enfim, você que escolhe!
Obrigada pela visita!!!!

quinta-feira, 24 de julho de 2014

E aí, Que tal um estereótipo?


De certa forma algo que a muito não me provocava passou a incomodar, não falo dos estereótipos em geral, mas sim de um em especial. Loiras e sua burrice! Será mesmo que a cor do cabelo tem relação com a inteligência? Posso estar argumentando a meu favor, mas eu digo que não.
Eu pesquisei, não tão afundo, mas pesquisei. Vi que loiras são mais bonitas e, portanto, tem mais oportunidade que outras; li sobre Propércio, o poeta que criticava os povos bárbaros e achava que quem pintasse o cabelo de tal cor era estupido; vi também sobre o tal livro “Os homens preferem as loiras” e, logo em seguida, “Mas se casam com as morenas”.
O fato é que as pessoas sempre acham um modo de encaixar um estereótipo bem naquele cantinho ali, bem pequenininho óh! tá vendo?
Acontece que desde os primórdios da minha breve existência eu nunca me incomodei com isso. Até alguns meses atrás.
Sempre fui bem na escola, considerada inteligente pelos professores e mesmo quando não entendia algo tentava me informar — Tudo bem que minha péssima memória atrapalha de vez em quando —, o problema é quando vem alguém dizendo que não gosta de Loiras e que acha elas burras e escandalosas — Peraí! Pode isso produção?
Uma vez um pessoal contava piadas e um deles apelou pra piada de loira, eis que um garoto virou pra mim e perguntou “Tainara, porque você não se ofende sendo que estamos zuando as loiras?”, é verídico que muitas loiras se ofenderiam com esse tipo piada, mas no fim das contas eu respondi “Não tem nada para me ofender, eu não sou burra.”, disse isso porque já vi mais morena cabeça de vento do que poderia contar; garotas superficiais que só falam de paquera e passam seis aulas por dia retocando o rímel, como se aquelas bolotas em cada cílio fossem deixa-las mais bonitas. Não tenho nada contra morenas, ruivas, multicoloridas ou seja lá o que for, mas cadê nosso espacinho nesse meio chamado consideração?
Você, loira, não precisa aceitar isso! Fala sério, você pode muito bem saber que anos-luz é uma medida de distância e não de tempo; não é preciso ser um gênio para trocar uma lâmpada; boletim não mede a inteligência de ninguém e o máximo que alguém pode te dizer em relação a cor do seu cabelo é que você produz uma quantidade menor de melanina e o melhor de tudo é que você ainda pode ter conversar fúteis e mesmo assim preservar o seu Q.I. Ahhh Manda todo mundo se fuder logo!

Nem toda loira é burra; nem toda morena é inteligente; nem todo negro é pobre; ser branco só indica que você nem tem tanta melanina assim; ser pobre não é ser inferior; ser rico não te torna um cara acima da lei
Quer saber? Nem tudo é como a gente pensa.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Fiz miojo e ficou bom!


     Assim... Eu não sou lá tão ruim na cozinha, a realidade é que não costumo entrar nela e fazer planos para o almoço.
Não sei preparar Arroz; Feijão; a ultima vez que fritei carne ficou tão salgada que eu lavei com água da torneira pra ver se tirava o sal. Bom, sempre que as surpresas da vida me levam até a cozinha é pra fritar ovo, porque até então eu tinha trauma de fazer miojo. 
Acontece que ultimamente a cozinheira suprema e única aqui de casa não tem tido tempo pra preparar carne (SOU CARNÍVORA MESMO E NÃO TENHO VERGONHA!) e é aí que eu entro em ação! Outro dia tive a brilhante ideia de fazer Omelete — e lá vou eu procurar na internet uma Omelete que tenha ingredientes acessíveis aqui, na minha toca, de preferencia em que houvesse Cebola. Eu poderia ter simplesmente ligado pra mamãe e perguntado, mas não queria abrir mão do orgulho, as vezes eu gosto de fazer as coisas sem que as outras pessoas saibam. Pois é: Achei uma receita muito doida, catei tudo de que precisava; fritei; tentei mexer os ovos e quando vi que não tinha Maioneses (tava vencida') coloquei Requeijão achando que era a mesma coisa. Dá pra acreditar? kkk'


    Joguei os ovos mexidos na frigideira, misturei um monte de coisa, esperei e quando fui virar os ovos... *sniff... O negócio ficou mais pra Gororoba mexida do que Omelete mal feita: tinha pedaços vermelhos de tomate, cheiro de requeijão, uns pedacinhos de cebola frita, mas num tinha cara de Omelete!!!!! Suspirei e tentei disfarçar minha frustração, mesmo não havendo ninguém lá pra rir da minha cara.
    A verdade é que antes disso eu havia tido uma experiencia com Miojo e segui à risca as informações da embalagem, no fim nem foi tão difícil e acho que, por enquanto, prefiro improvisar com o nosso querido macarrão instantâneo mesmo e deixar as coisas mais "Extravagantes" pra minha mãe.
     É como eu sempre digo, — desde que falaram que eu deveria cozinhar bem por ser filha da minha mãe —  "Não faço a mínima ideia do que ela faz nessa cozinha, só sei que tá bom", porque tudo que ela faz fica divino, e não é porque é minha mãe, também sei que o segredo para se cozinhar bem é gostar de cozinhar e se sentir bem com o que está fazendo. Acontece que eu não nasci pra esse tipo de tarefa.
Por isso, quando eu for cozinhar é melhor invocar os Deuses e esperar que saia algo que preste.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

A paixão de um escritor e minha preguiça

De vez em quando me dá aquela vontade de escrever um One Shot, ter a emoção de uma história finalizada, a sensação de algo completo. Mas minha alegria nunca dura muito.
Não sei porque, mas não consigo pensar em histórias curtas, ahhh!! Isso me corrói por dentro. Todas as minhas histórias são longas e nem sempre eu tenho coragem o suficiente para completa-las, aliás, nunca tive. Tenho gêmeos paranormais; um garoto corajoso vindo de uma linhagem muito poderosa; Uma Bella da vida no caminho de monstros não tão bonzinhos; também tem a anti-heroína chocólatra e ontem, na fracassada tentativa de criar um One-Shot, numa espécie de explicação de um outro One-Shot muito confuso, eu acabo ganhando uma futura bruxa, mas nada de histórias pequenas.
Admiro os escritores. Eles criam e vivem em tantos mundos, tem personagens muitas vezes fascinantes e compartilham isso com milhares de pessoas. George R. R. Martin escreve histórias incríveis (Crônicas de gelo e fogo HEUHEUE), fala sério! Ele tem mais de mil personagens, cada um com uma personalidade própria e não tem medo de matar o seu personagem favorito em prol de uma história bem sucedida —Tudo culpa das tartarugas —, sem contar que os livros dele não são livros, são bíblias kkkkkk'
Muitos escritores começam cedo, como J. K. Rolling, ela escreveu seu primeiro livro aos 8 anos. O nome era Coelho e vejam só: o livro falava sobre um Coelho. Muitos dizem que ela trabalhava em um café e escrevia em guardanapos de papel no caminho de caso, sinto ter que desmentir a tal história, ela gostava de escrever em cafés na cidade de Edimburgo, Escócia, em blocos de notas enquanto sua filha dormia no carrinho de bebe ao lado. A inspiração para os dementadores veio de uma depressão que ela teve por não ter dinheiro e uma filha pequena para cuidar.
Deixando a história dos nossos escritores favoritos — Bem, pra falar a verdade nunca li todos os livros de Harry Potter, mas a admiro muito e essa com certeza é o tipo de história e que eu adoro! (sendo estraçalhada mentalmente em 3... 2... 1...) — Vou deixar pra falar de biografia de escritores e até indicação de livros pra outro tópico.
O importante é que a paixão de um escritor é crucial para se escrever um livro, tenho certeza que eles amam seus personagens, assim como amo os meus, e muitas vezes se identificam com os mesmos. Têm carinho, paixão e quando não há tempo, muitos arranjam um. Eles espalham conhecimento por muitos continentes, nos tiram da monotonia dos tempos modernos e nos levam à batalhas a bordo de um navio em um mar de fogo. Nos fazem chorar, rir, sentir raiva, paixão, fazendo-nos mais humanos.
É por isso que amo tanto os escritores e odeio minha preguiça.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Volta, Tempo e Renegado

 Meses se passaram. oito para ser mais exata.
E o que eu pretendia seguir em frente acabei deixando totalmente de lado, o blog; talvez tivesse desanimado por no fim das contas não saber exatamente o que postar aqui, um amigo me deu possíveis ideias e, mesmo as achando ótimas, não pus em prática.
Passei esses meses estudando, aprendendo coisas novas e desenhando, desenhando muito!
Sabe quando dá aquele aperto no peito e uma vontade irresistível de escrever? Então, foi essa vontade que me motivou a criar o blog e essa vontade voltou, voltou junto com as lembranças de que sempre quis ter um blog. Não para ser famosa. Eu simplesmente quero escrever e desenhar até não poder mais.
Dessa vez eu tento prometer a mim mesma de que vou seguir em frente com postagens semanais, e olha só: assistindo Smallville tive a ideia de postar aqui coisas que acho que esquisitas e legais, não importando a fonte (mas sempre dando os devidos créditos a quem merece, é claro).

Pra essa repentina atualização estar completa tenho que narrar o "desfecho" da história anterior, a do até então denominado Teo. Teo cresceu mais sapeca do que nunca, mas se tornou insuportável. Eu e minha mãe ainda cuidamos dele, o ciumes dos gatos já passou a muito tempo, porém a Bolinha e a Pipoca não vão muito com a cara dele. Nesse meio tempo também uns garotos chegaram em casa com um filhote de gato e eu fiquei com ele, o gatinho siames tinha uns três meses, nós cuidamos do denominado Bob, que virou amigo do Teo, mas depois de alguns meses nós demos ele para minha tia.
Uma das minhas gatas desapareceu, a Pretinha, que por ironia da força que rege em algum lugar, é preta (Ah, não diga!!).

Eu me mudei, mas continuo na mesma escola (que é longe pa cassetete) e o Teo tomou a liberdade de tornar toda a casa a sua caixa de areia pessoal: ele faz xixi nas colchas, lençóis, roupas, colchões, e tudo que se possa imaginar.Sério! Ele só não vira o precioso pra cima e acerta o teto porque aí já estaria fora dos padrões de um gato normal. Meus pais se separaram e devido a condição financeiro atual minha e da mãe não podemos arcar com os custos para toneladas de produtos de limpeza e água pra limpar tanta demarcação de território (mentira, só não temos paciência mesmo) , nem pra castrar o Teo, então estamos pensando em dar ele, que já deve ter quase um ano e está lindo e sapeca.
Parece que os membros felinos da família que dão menos trabalho são as fêmeas que sobraram, Bolinha e Pipoca, já o Nino, o laranjinha (como diria James Bowen), mesmo castrado parece ser influenciado pela incensante marcação de território do pequeno Teo Teo Teo.
Bom, é aqui que me despeço temporariamente, temporariamente MESMO!

E aqui encerro minha atualização depois de quase 8 meses sumida. ~ saudações

sábado, 5 de outubro de 2013

Estreia, gatos e ciúmes


Oi! Não sei porque mas o primeiro post sempre parece o mais difícil, mas aqui estou. Hehe'
Bom, até então eu tinha quatro gatos — Sim, eu tinha, devido ao aumento na família —, certo dia (ontem) minha mãe volta de um fatídico dia de trabalho e antes mesmo de abrir a porta eu ouço um miado fino e manhoso, e ao abrir a porta me deparo com um filhotinho de gato e fico maravilhada — Minha mãe contou que o gatinho estava na rua, sendo mal tratado e então o amigo dela o pegou, colocou na guarita e passou a cuidar dele, dando apenas arroz — , levo ele pra comer, beber água... até aí tudo bem, mas eis a questão: Gatos são muito ciumentos!
Não que eu já não tenha pegado gatos da rua outras vezes e introduzido na família, mas na época pareceu tão menos difícil, eu havia acabado de perder um gato (por atropelamento) e uma colega minha havia achado um gato — Inclusive da mesma raça —, nós resolvemos então adota-lo e, como agora, não foi muito fácil também, todos os outros ficaram rebeldes... Mas eis que em um belo dia de sol achamos uma gatinha filhote, em baixo de um carro, cheia de pulgas e com algumas feridas, nós a levamos pra casa e todos os outros gatos a "rejeitaram" com exceção do Lindinho (o outro novato), ele foi super receptivo e ambos ficaram juntos.
Bom com todo esse paragrafo de enrolação e coisas que ocorreram no meu passado, vamo ao que interessa no momento. O gatinho, cujo o nome dado foi Teo, ficou super feliz, ele ronronou o noite toda, era só alguém se aproximar dele que "bruuuu"(Sim, isso foi uma tentativa de onomatopeia para o ronronar). Os outros gatos já não gostarão tanto, obviamente, começaram a ficar rebeldes; a Pretinha bateu no filhote, Nino tentou me atacar, Bolinha não para de rosnar — rosna até para o misero movimento no sofá, e o pior é que hoje minha mãe comprou sofá novo e estava arrumando as coisas —, a Pipoca só solta aquela engasgada estranha não sei como chamar e fica se escondendo.
Tudo bem, eu sei que hoje deve estar sendo um dia bem estressante pros gatos, porque alias eles são muito apegados a rotina e alguns nem querem pensar em uma mudança repentina (ou até em uma mudança de móveis hehe), um novo gato então... Vish! As vezes encaro esse lado solitário dos gatos como um ser humano tímido, que prefere ficar sozinho e curtir a vida deitado coberto com sua colcha preferida, enquanto assiste a um anime e come muito chocolate — Sim, até eu queria isso e acho que você também, cara.
Bom, quatro gatos adultos a menos de um dia com um gato novo... Não era de se esperar uma convivência magnifica, tipo: "Miauu!! Miau miau nyan, nyan meow nyan miau!"¹. Cara... Não sei como terminar esse post... Só digo que não digo mais nada e Fui...

-----  Nota:
¹Tradução: "Nossaa, nos conhecemos a um dia, mas sinto como se te conhecesse a vida toda!"